Saber sobre a alopecia androgenética é essencial, principalmente se você está começando a notar alguns dos sintomas. Conhecida popularmente como calvície, a alopecia pode ser facilmente identificada pela queda excessiva de cabelos, a um ponto onde é possível enxergar com facilidade o couro cabeludo.
Por isso, criamos um conteúdo completo para ajudá-lo a entender melhor sobre a alopecia androgenética, como suas causas, sintomas e tratamentos. Dessa forma, caso você esteja começando a notar alguns dos sintomas, poderá procurar ajuda especializada para o tratamento.
Quer saber mais sobre a calvície? É só acompanhar até o fim deste conteúdo que preparamos para você.
O que é a alopecia androgenética?
A alopecia androgenética é um tipo de alopecia que acontece por predeterminação genética da pessoa, bem como pela presença do hormônio masculino testosterona.
Isso acontece porque, a testosterona é responsável pela criação da diidrotestosterona, responsável diretamente pelo afinamento dos folículos capilares. Com o afinamento dos fios e a predisposição genética, tem-se a perda de volume capilar.
Nesses casos, o cabelo continua crescendo mas com menos volume, porém, em casos mais avançados de alopecia, pode acontecer a atrofia dos folículos capilares. Com a atrofia, há uma queda definitiva dos fios, criando espaços abertos no couro cabeludo.
Quais as causas para a alopecia androgenética?
As principais causas para a calvície ou alopecia androgenética são os hormônios masculinos, especialmente a testosterona, além dos fatores genéticos. Ou seja, não significa que todos os homens terão alopecia, já que ela também pode ser causada por fatores genéticos.
Mesmo que o nível hormonal se mostre normal em exames, a pessoa ainda pode ter calvície. Mesmo que ainda não sejam todos mapeados, há vários genes que causam a predisposição para a calvície, sendo eles tanto herdados do pai quanto da mãe.
Por isso, quanto mais forte for a herança genética da pessoa, mais precoce e intensa será a calvície do indivíduo.
Sintomas da alopecia androgenética
Agora você já sabe mais sobre a alopecia androgenética e suas causas, por isso, vamos falar também sobre os sintomas da alopecia androgenética. Porém, você sabia que a alopecia androgenética pode afetar tanto homens quanto mulheres, e os sintomas são diferentes?
Por isso, vamos explicar quais são os sintomas de forma separada, para você entender quais as diferentes formas que a alopecia atua em ambos os sexos.
Sintomas da alopecia androgenética em homens
Nos homens, os primeiros sintomas da alopecia androgenética são as famosas entradas, ou seja, perda de cabelo na região perto da testa. Porém, vale lembrar que isso só é um sinal de calvície em casos onde há a queda de cabelo no local, não em casos em que há uma entrada natural formada pelo cabelo.
Com a evolução da alopecia androgenética, nota-se também que o cabelo começa a cair na parte de cima da cabeça. Esse “círculo” no topo da cabeça começa a progredir, até que toda a parte de cima do couro cabeludo está exposta.
Nos homens, essa queda dos fios pode acontecer desde o final da adolescência, entre os 17 e 23 anos. Nesses casos, a alopecia é mais severa, por isso é preciso que o tratamento seja feito apenas quando a alopecia não evoluir mais, ou seja, até que todo o cabelo da área tenha caído.
Por outro lado, em casos em que a calvície começa a dar os primeiros sinais por volta dos 30 anos, a queda é mais controlada, e o tratamento é facilitado.
Sintomas da alopecia androgenética em mulheres
Nas mulheres, a alopecia androgenética se caracteriza inicialmente pelo alargamento da risca central do cabelo, ou seja, aquela parte em que se divide o cabelo “ao meio”. Outro sintoma da calvície em mulheres é a perda de volume nos fios, que é causada pelo afinamento dos folículos capilares.
Além disso, em casos mais avançados, há uma perda de cabelos tão grande que o couro cabeludo se torna visível, principalmente no topo da cabeça. Outro sintoma encontrado na alopecia androgenética feminina é conhecido como miniaturização do folículo piloso.
Nesses casos, o folículo capilar cresce até certo ponto, sem cobrir toda a área necessária. Ou seja, esses fios crescem apenas até um tamanho e depois caem novamente sem atingir o comprimento total do fio.
Os impactos psicossociais da alopecia androgenética
O cabelo é uma parte essencial para a imagem de uma pessoa e, por isso, os impactos da alopecia androgenética são vários: alteram a autoestima e a qualidade de vida das pessoas.
Em casos em que a pessoa afetada é jovem, esses impactos são ainda maiores, sendo necessário, às vezes, que o paciente procure ajuda psicológica. Já nas mulheres, a perda dos cabelos pode ser devastadora, afetando não só a vida social, como também a profissional.
E é exatamente por isso que, juntamente com ajuda profissional para tratar a alopecia androgenética, é preciso que o paciente procure também ajuda psicológica.
Por que a calvície só acontece na parte de cima da cabeça?
Você sabia que a calvície geralmente só acontece na parte de cima da cabeça? Isso acontece porque, ao contrário dos fios localizados na parte superior, os fios localizados mais perto da nuca são resistentes ao afinamento.
Segundo estudos, esses fios não possuem a genética do afinamento, então permanecem “imunes” à calvície. E é exatamente por isso que esses cabelos da parte de trás da cabeça são utilizados no transplante capilar, que é uma técnica que retira os fios do próprio paciente para implantar nas áreas afetadas pela calvície.
A alopecia androgenética tem cura?
A alopecia androgenética não possui cura, já que é causada por fatores hormonais e genéticos. Porém, atualmente há uma série de tratamentos que são utilizados para retardar o progresso da alopecia androgenética, com a utilização de medicamentos tópicos e orais.
Além disso, o microagulhamento está sendo utilizado em grande escala para tratar a alopecia androgenética, facilitando a absorção dos medicamentos pelo couro cabeludo. Por outro lado, o transplante capilar é uma técnica utilizada quando outros tratamentos não foram eficazes.
Agora você já sabe tudo que precisa sobre a alopecia androgenética. Por isso, basta entrar em contato com um especialista e fazer o acompanhamento adequado para tratar a condição da melhor forma possível.