Plasma rico em plaquetas: o poder do sangue

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Mais conhecido por sua sigla PRP, o plasma rico em plaquetas é uma solução que vem sendo muito utilizada por diversas áreas da medicina. Ele auxilia na cicatrização de feridas, incluindo as cirúrgicas, é eficaz no tratamento da artrose, retarda os efeitos do envelhecimento e ainda oferece diversos outros benefícios aos pacientes.

Apesar da sua comprovação científica, a técnica ainda desperta muitas dúvidas sobre os seus efeitos terapêuticos. Por isso resolvemos abordar em um único artigo tudo o que você precisa saber sobre o procedimento. Acompanhe!

O que é plasma rico em plaquetas (PRP)?

O plasma rico em plaquetas é uma solução produzida a partir do próprio sangue do paciente. Após a coleta, o material sanguíneo é tratado e enriquecido com plaquetas. Para quem não sabe, as plaquetas são estruturas presentes no sangue e produzidas pela medula óssea. Ricas em proteínas, elas atuam na coagulação sanguínea e regeneração de tecidos lesionados.

Mas não apenas isso. As plaquetas também auxiliam na reparação de vasos sanguíneos e estimulam a produção de colágeno e elastina, substâncias essenciais para uma pele saudável e rejuvenescida. Por toda essa versatilidade, o PRP tem sido amplamente utilizado na medicina, na estética e na odontologia.

Na medicina regenerativa

Na medicina, o plasma rico em plaquetas é muito utilizado para tratar doenças musculoesqueléticas, tais como:

  • Artrite;
  • Artrose;
  • Pé diabético;
  • Queimaduras;
  • Tratamento de Alzheimer, Parkinson e Esclerose Múltipla;
  • Lesões oculares;
  • Tendinites;
  • Osteoporose.

Além dessas aplicações, o PRP também é utilizado para fins de cicatrização cirúrgica, já que possui propriedades anti-inflamatórias e regenerativas.

Plasma rico em plaquetas na odontologia

Na área odontológica, o plasma rico em plaquetas é muito útil nos seguintes casos:

  • Cirurgia bucomaxilofacial;
  • Implantodontia;
  • Periodontia;
  • Enxerto ósseo maxilar;
  • Levantamento de seio maxilar, 
  • Recuperação de tecido gengival.

PRP na harmonização facial

O plasma rico em plaquetas também produz efeitos positivos em procedimentos estéticos. Graças às suas propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes e regenerativas, a solução é eficaz para:

  • Amenizar linhas de expressão e rugas;
  • Suavizar cicatrizes faciais e estrias;
  • Melhorar a flacidez do rosto, do pescoço e das mãos;
  • Regenerar a pele em casos de queimaduras;
  • Tratar a queda de cabelo.

Como é feito o plasma rico em plaquetas?

Conforme pontuamos anteriormente, o PRP é uma solução biológica, extraída do próprio paciente e posteriormente armazenada em local seguro e apropriado. Para a obtenção do PRP, o material sanguíneo é submetido a um processo chamado de centrifugação. O processo separa o plasma dos glóbulos brancos, das plaquetas e dos glóbulos vermelhos.

Na sequência, o plasma é enriquecido com as plaquetas do próprio paciente e posteriormente aplicado em diferentes regiões do seu corpo, conforme a necessidade do tratamento. A substância é injetada com o auxílio de pequenas agulhas e sob efeito anestésico tópico para tornar o processo mais confortável para o paciente.

Também conhecido como PRP autólogo, o procedimento dura em média 30 minutos e as melhoras estéticas podem ser observadas logo no primeiro dia. Contudo, vale a pena destacar que por ser uma substância natural e biocompatível com o organismo humano, o plasma rico em plaquetas é um procedimento temporário, com duração de até 3 meses.

Cuidados após a aplicação

Os cuidados após a aplicação do plasma rico em plaquetas seguem praticamente os mesmos protocolos dos demais procedimentos estéticos minimamente invasivos, como não praticar exercícios físicos nas primeiras 48 h de aplicação e evitar se expor ao sol, usando sempre que necessário, um protetor solar.

Contudo, sugere-se ainda outras atitudes para garantir melhores resultados e maior durabilidade do procedimento:

  • Não frequentar saunas;
  • Evitar massagear o rosto 7 dias após a aplicação;
  • Não fazer limpeza de pele nos primeiros 7 dias do procedimento.

Embora o PRP seja um procedimento não-cirúrgico, após a aplicação o rosto pode ficar inchado, dolorido e com pequenos hematomas (manchas arroxeadas). Isso acontece por causa das agulhadas e é completamente normal. Os sintomas geralmente desaparecem após 48 horas da realização do procedimento.

É seguro? 

Totalmente. Assim como o ácido hialurônico e a gordura autógena, o plasma rico em plaquetas também é uma substância natural e como tal, oferece menor risco de rejeição, alergias e outras complicações. Nesse caso, a regeneração tecidual é provocada pela alta concentração de plasma do próprio paciente. Ou seja, de um elemento que já existe em seu organismo.

Contraindicações

Apesar de ser considerado seguro e de não oferecer efeitos colaterais, o tratamento com PRP pode não ser indicado para todas as pessoas. Confira a seguir se você se encaixa em alguma dessas condições:

  • Pessoas com doenças sanguíneas (plaquetopenia ou trombocitopenia); 
  • Pacientes que estão fazendo tratamentos à base de anti-inflamatórios e corticoides;
  • Pessoas em uso de anticoagulantes;
  • Indivíduos com doenças autoimunes;
  • Pacientes portadores de cânceres e/ou quimioterápicos.

Limitações do uso do PRP

Além das contraindicações por causa da saúde, também é válido salientar que o tratamento pode não apresentar bons resultados em alguns casos:

  • Pessoas com menos de 25 anos, geralmente por ainda não apresentarem sinais significativos de envelhecimento;
  • Portadores de doenças osteoarticulares com avançado grau degenerativo;
  • Indivíduos que possuam lesões de alta gravidade e comprometimento ósseo.

Plasma rico em plaquetas: como é feita a manutenção?

Por se tratar de uma substância biocompatível, com o passar do tempo ela é naturalmente absorvida pelo organismo e precisa de uma nova reaplicação. Estima-se que o efeito do procedimento dure cerca de 3-4 meses, conforme o estilo de vida do paciente e do funcionamento do seu metabolismo.

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